terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Auto-construção

     Não sei se é coisa de geração, educação ou é pessoal mesmo , mas observando a atual geração atualmente chamada de Y , percebo neles uma característica de auto valorização extrema. para isso até criaram expressões : eles "se acham!" Para mim é bem mais difícil expressar meus pontos positivos.

     Existem muitas formas de se depreciar e até, porque não dizer, auto- destruir. As mais frequentes são os vícios como o álcool, drogas e cigarro, que com mais ou menos velocidade levam as pessoas á morte. Mas também não transparecer o que se tem de melhor , ou muitas vezes, nem saber que quem somos merece valor, já é uma forma de destrutividade.

     Muitos médicos relatam que os doentes que acreditam em sua recuperação em casos de tratamentos de doenças graves, se recuperam efetivamente melhor que os desesperançados.
Acreditar no seu melhor, não no seu pior, te impulsiona para a saúde . Te impulsiona para a alegria de viver . Para levantar-se da cama e ir á luta. Para mostrar seu melhor sorriso numa entrevista de emprego. Para cativar amigos. Descobrir novos potenciais e mostrá-los no mundo. Do mesmo modo ligar-se ao seu pior te faz adoecer, buscar relações destrutivas, enfim, desacreditar da vida.

     Nossas polaridades sempre estarão aqui, dentro de nós.
Sempre haverão defeitos que , verdade seja dita, bom termos consciência deles para que possamos melhorá-los. Mas isso não nos diminui em nada. Nem deixa de nos fazer olhar também para nossas qualidades, pois também é bom termos consciência delas.Enfim, é de consciência que falamos!

     A pergunta é: vamos aceitar como essencialmente somos e dar nosso real valor?

                            "Uma pessoa não pode perder o que verdadeiramente lhe
                                        pertence,nem mesmo se o joga fora."
                                                                       I Ching O livro das Mutações
                                                                                 Richard Wilhelm
                                                                            Ed. Pensamento Pág: 95
                                                               

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